sábado, agosto 03, 2013

Saudades...

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Tive tantas oportunidades de dizer-te o quanto à admirava!
Porém as palavras não verbalizaram meu pensamento!
E desperdicei cada momento;
Em que a admiração ficou presa no silêncio de minh'alma.

Não lhe disse a tempo e a contento:
Quão grande e maravilhosa era;
Exalando teus tons de primavera
e um sorriso meigo e sincero.
 
Não verbalizei o sentimento de gratidão;
Por tua responsábilidade e compromisso que eram qualidades invejaveis;
Teu capricho e habilidades que enchiam nossas vidas de cores e belezas;
Seu poder de organização e harmônia que maestravam o ambiente;

O que fazer agora?
Já não podemos mais contar com sua criatividade;
Com tuas belas mãos de fada;
E toda a missionariedade que nos faziam tão bem!...
                                                                     Elenir Silva

"Ele está no meio de nós"

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"Ele está no meio de nós!"
Más nos esquecemos de ouvir Tua voz;
de enxergar Teus exemplos;
de seguir Teus ensinamentos.

Dizemos:.., tenho fé!
Porém, deixamos que a nossa fé não se concretize;
Na oração e na ação;
Na atitude e na vida.

Nos sentimos abalados...
Ao primeiro sinal de fracasso;
Impotentes diante dos problemas cotidianos;
Más, pronunciamos, que "Ele está no meio de nós!"

Então por que não interiorizamos este pensamento?
E cremos que Vossa ação se concretizará;
Que nossa vida só tem sentido
Quando percebemos Tua presença e Teu amor, pois realmente “Ele está no meio de nós!”

Elenir Silva

quinta-feira, novembro 20, 2008

Poesia

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Sórdido momento!
Fez-me imergir, nos mais profundos sentimentos...
Senti o desespero sem alento.
O coração ocupava todo o corpo...
Veio à boca o fel do desgosto...
Que se exalava no respirar toda a descrença!
E os olhos? Ah!!! Os olhos não acreditavam no que viam...
Presenciar a triste agonia, de quem lutava por sobrevivência.
Sonhadores? Talvez...
Mas quem se arriscaria “a jogar a primeira pedra”?
Afinal, o que é a vida se não um eterno arriscar?
E a tristeza maior do meu olhar foi enxergar as lágrimas da certeza...
Dos sentimentos da dignidade e nobreza, pelos dedos escorregar.
Assim, os ombros caídos por si só falaram...
Aos quatro cantos gritaram...
Consternados, aflitos, amargurados...
Tanto tempo de trabalho em poucos instantes sumir.
Medo, receio, magoa...
Um emaranhado e asqueroso sabor de derrota,
E por que não dizer... Ódio!!!...
Capturava a alma e a consciência cheia de valores...
E foi entre estes dissabores, que o corpo cansado e o coração com dores...
Quase lá no final, chegando por debaixo dos pés...
Saltou o mais alto obstáculo da repudia...
E na brancura essência...
De quem é educado no amor e na fé,
Fez-me renascer das cinzas, sobrevivendo apenas... Gratidão!!!


(Elenir Silva)