Sórdido momento!
Fez-me imergir, nos mais profundos sentimentos...
Senti o desespero sem alento.
O coração ocupava todo o corpo...
Veio à boca o fel do desgosto...
Que se exalava no respirar toda a descrença!
E os olhos? Ah!!! Os olhos não acreditavam no que viam...
Presenciar a triste agonia, de quem lutava por sobrevivência.
Sonhadores? Talvez...
Mas quem se arriscaria “a jogar a primeira pedra”?
Afinal, o que é a vida se não um eterno arriscar?
E a tristeza maior do meu olhar foi enxergar as lágrimas da certeza...
Dos sentimentos da dignidade e nobreza, pelos dedos escorregar.
Assim, os ombros caídos por si só falaram...
Aos quatro cantos gritaram...
Consternados, aflitos, amargurados...
Tanto tempo de trabalho em poucos instantes sumir.
Medo, receio, magoa...
Um emaranhado e asqueroso sabor de derrota,
E por que não dizer... Ódio!!!...
Capturava a alma e a consciência cheia de valores...
E foi entre estes dissabores, que o corpo cansado e o coração com dores...
Quase lá no final, chegando por debaixo dos pés...
Saltou o mais alto obstáculo da repudia...
E na brancura essência...
De quem é educado no amor e na fé,
Fez-me renascer das cinzas, sobrevivendo apenas... Gratidão!!!
(Elenir Silva)
quinta-feira, novembro 20, 2008
Assinar:
Postagens (Atom)